Amigos e familiares do jovem André Batista Braz, de 18 anos, morto em uma blitz policial no último dia 5 de outubro, no bairro de Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes, realizam uma passeata em direção ao Palácio do Campo das Princesas, saindo da rua Princesa Isabel. Vestidos com camisas brancas e faixas, eles pedem justiça e dão gritos de ordem contra a polícia.
No percurso eles chegam a parar no meio da avenida, sentam-se, e protestam. O trânsito já começa a ficar complicado, motoristas não param de buzinar. Na Frente da Polícia Civil, que fica na rua da Aurora, eles chegaram a fechar as quatro vias do cruzamento. Os pais do garoto, o comissário de polícia José Antônio Braz e à esposa dele, Margarida Braz, além do irmão da vítima, Marcos André Braz, se reuniram na manhã desta sexta-feira (14) com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio.
A família foi cobrar a resolução do caso e a punição dos policiais envolvidos. Eles não acreditam na versão apresentada pelos soldados de que o tiro teria sido acidental. Segundo o secretário de Defesa Social, paralelo às investigações também está sendo feito o processo administrativo, conduzido pela corregedoria. Ele promete ainda que o inquérito está sendo conduzido de forma isenta. Os policiais envolvidos estão afastados desde o dia da abordagem. O inquérito tem um prazo de trinta dias para ser concluído.
Mídia corporativa: Folha de Pernambuco
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