No último Sábado, dia 11 de junho, aconteceu, no Recife, a terceira edição nacional da “Marcha das Vadias” – ou “SlutWalk”, no nome original.
Essa série de manifestações teve início no Canadá, após um policial ter afirmado, numa palestra sobre segurança na Universidade de York, que se as mulheres quisessem evitar o estupro ou outros tipos de assédio sexual, deveriam parar de se vestir como “Sluts” – em português: “vadias”, “vagabundas”, “raparigas”.
A reação em Toronto foi tão forte que levou mais de 3.000 pessoas às ruas, tendo grande repercussão e aderência pelo mundo afora, passando por cidades como Amsterdã, Chicago, Seattle, Buenos Aires, São Paulo e Brasília – entre outras.
Ao final do encontro, as participantes enviaram carta à presidente Dilma, onde repudiam a escolha do governo em relação às grandes obras
Entre os dias 27 e 30 de março, mulheres indígenas de 36 povos dos estados da Bahia, Ceará, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte estiveram reunidas para participar da 2ª Assembleia das Mulheres Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo. O encontro foi realizado na aldeia Rodelas, do Povo Tuxá, na Bahia, sob o tema “Fortalecer os saberes das mulheres indígenas para garantir participação política nos espaços de decisões”.
Durante os quatro dias de assembleia, as participantes debateram sobre os seguintes temas: participação política das mulheres indígenas; políticas públicas, grandes empreendimentos de impactos às terras indígenas; reestruturação da FUNAI; transição da saúde indígena para a Secretaria Especial de Saúde Indígena; desenvolvimento sustentável e ATER Indígena; regularização dos territórios indígenas; equidade de gênero e Lei Maria da Penha.
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Pernambucanas rumo ao 2º Encontro Nacional da AMB (Articulação de Mulheres Brasileiras)
Local: SOS Corpo / Rua Real da Torre, 593 (por trás do Mercado da Madalena)
Data: 18/03
Horário: a partir das 18:00
Preço: R$10,00
Uma articulação política não partidária, que potencializa a luta feminista das mulheres brasileiras nos planos nacional e internacional. Venha e Contribua!!
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Distribuição de cartilhas e panfletos orientando sobre a importância do combate à violência contra a mulher fazem parte da programação do I Arrastão de Mulheres da Zona Oeste de Petrolina, que aconteceu na tarde dessa sexta-feira (11), no bairro da Cohab Massangano.
“O objetivo é proporcionar um momento de conscientização e união das mulheres da área oeste de Petrolina para que elas possam reivindicar seus direitos e pedir o fim da violência contra a mulher”, explica a educadora Maria Naedja de Sá, adiantando que a iniciativa é alusiva às celebrações pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado esta semana.
Mídia corporativa: JC Online
Centenas de pessoas que passaram pela Igreja de Santo Antônio, no Recife, na manhã desta terça-feira (28), se depararam com cartazes coloridos, gritos estridentes e muitas mulheres fantasiadas, unidas em prol da descriminalização do aborto. O movimento, já recorrente no dia 28 de setembro de cada ano, faz parte do Dia Latinoamericano e Caribenho pela Legalização do Aborto, que defende a liberdade de escolha da mulher grávida como uma questão que deveria ser preservada pelo Plano Nacional de Direitos Humanos.
De acordo com uma das coordenadoras do Fórum de Mulheres de Pernambuco (FMPE), Márcia Ramos, a manutenção da lei vigente, que apenas permite que o feto seja retirado em casos de violência sexual ou grande risco para a mãe, eleva o nível de mortalidade materna, já sendo a quarta maior causa no país.
Segundo ela, mais que ferir a autonomia das mulheres sobre os próprios corpos, a lei as obriga à ilegalidade. “Além disso, segundo a Pesquisa Nacional de Aborto mostra que 20% das mulheres já realizaram um aborto, a maioria delas, negras, com idades entre 18 e 39 anos. Cerca de 8% delas acabam internadas, quando não haveria essa necessidade”, defende.
Na próxima quinta-feira (23), será realizado no Recife o 1º Encontro das Mulheres com Deficiência, que acontece durante todo o dia, das 9h às 17h, no auditório do Banco Central, localizado na Rua da Aurora, nº 1259, Boa Vista.
Os interessados em participar podem se cadastrar pela internet ou no dia e local do evento. São 150 vagas, abertas ao público em geral – preferencialmente mulheres com deficiência e outras que tenham interesse em discutir a Lei Maria da Penha, promulgada há quatro anos.
Integrantes do movimento de mulheres de Pernambuco realizam hoje um ato públicos para reivindicar políticas e ações de enfrentamento à mortalidade materna. A mobilização acontece esta manhã, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, para alertar a população e os deputados sobre as mudanças no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), a aprovação do Estatuto do Nascituro e a instalação da CPI do aborto.
Na sexta, o ato será em Vitória de Santo Antão, onde as mulheres denunciam a falta de qualidade na assistência obstétrica. Amanhã, às 14h, haverá passeata em frente a Câmara de Vereadores de Vitória de Santo Antão. As mulheres do município reclamam da falta de assistência médica durante o pré-natal e no parto.
recife resiste! 