Três pessoas foram detidas durante uma operação realizada no bairro de São José, centro do Recife, para combater a venda de produtos roubados. Mercadorias de vendedores informais foram apreendidas na manhã desta sexta-feira (18).
Os objetos, que seriam comercializados em um local conhecido como ‘Feira do Troca’, ocuparam cinco caminhões, de acordo com a Diretoria de Controle Urbano (Dircon) da Prefeitura do Recife.
O vendedor ambulante Wellington Santana, que teve produtos apreendidos, afirma que o material que ele comercializa não é roubado. “O material é meu, não é roubado. Eu trabalho com isso e devo o dinheiro dessas roupas”, afirmou.
Severino Alves, que vendia aparelhos de celular e carregadores usados, também teve os produtos confiscados. “É tudo celular velho que eu compro baratinho para ajeitar, para que eu possa sobreviver”, disse.
De acordo com a Dircon, os comerciantes que comprovarem ser donos dos produtos que seguiram para o depósito do órgão poderão recuperá-los, apresentando nota fiscal e pagando uma multa que varia entre R$ 107 e R$ 500.
Já os objetos eletrônicos foram levados para a Delegacia da Avenida Rio Branco, no bairro do Recife. “Nós apreendemos alguns celulares e bicicletas sem procedência”, afirmou o Marjor Aldo Souza, responsável pela operação.
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Cerca de 80 ambulantes fecharam, nesta sexta-feira (30), a avenida Beberibe, no bairro de Água Fria, no Recife, em protesto contra a retirada, sem aviso prévio, de seus quiosque da calçada do Mercado Público de Água Fria. Os manifestantes alegaram que durante a madrugada de hoje três carros da Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb), dois da Polícia Militar e mais pessoas encapuzadas recolheram todo material dos comerciantes, levando tudo para o depósito.
De acordo com os manifestantes, houve uma reunião com o diretor de Feiras e Mercados Públicos, Nininho Mota, e com a diretoria da Csurb, onde teria sido acordado que em 15 dias eles teraim outro lugar para fazer o comércio. O Corpo de Bombeiros chegou por volta das 8h e apagou o fogo. O trânsito no local já foi liberado.
Em nota, a Csurb explicou que, para isso, o comerciante deve ligar para o telefone 3355-2121 e se informar sobre o procedimento para a retirada do material. A CSURB vai marcar uma nova reunião com os comerciantes do local para discutir a correta utilização do espaço.
Os camelôs que atuam no Centro do Recife prometem uma mobilização nesta semana, informa o presidente do Sindicato do Comércio Informal de Pernambuco, Elias de França. O dia ainda será definido, mas a ação já está sendo articulada com diversas associações e trabalhadores, disse França ao NE10.
A passeata será uma resposta à ação da Prefeitura do Recife que retirou ambulantes da Avenida Dantas Barreto, no último dia 1º de abril. Segundo a PCR, dos 207 comerciantes recadastrados pela Diretoria de Controle Urbano (Dircon), entre os dias 21 de fevereiro e 2 de março, apenas 167 poderão continuar comercializando na avenida.
A ação de reordenamento do comércio informal da PCR já passou pela Rua Sete de Setembro e pela Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista.
Os ambulantes se reuniram com o secretário de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obras do Recife, Amir Schvartz, para discutir uma solução. A PCR quer realocar comerciantes para outros locais do Centro.
Segundo a PCR, o ordenamento, que busca garantir melhores condições de acessibilidade e a mobilidade na via
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Ambulantes realizaram um protesto contra a retirada de seus pontos de venda do Centro do Recife na manhã desta sexta-feira (1º), na Avenida Dantas Barreto. Segundo o vice-presidente do Sindicato do Comércio Informal de Pernambuco, Davi dos Santos, eles receberam a notícia de que deveriam se retirar da avenida nessa quinta-feira (31). “Antes de retirar os ambulantes, a Prefeitura deveria construir um espaço, como um shopping popular, para receber os comerciantes de forma ordenada”, disse Davi dos Santos.
Muitos comerciantes afirmaram que foram cadastrados na Prefeitura do Recife para garantir a autorização de trabalho e, mesmo assim, estão sendo retirados. Por isso, os manifestantes andaram pela Dantas Barreto pedindo aos lojistas que fechassem seus negócios neste dia. A ação chegou a ser confundida com um arrastão, gerando boatos no Twitter.
Três pessoas foram detidas e encaminhadas à delegacia por volta de 12h. O Coronel Franklin Barbosa, da Polícia Militar, deteve uma pessoa na Avenida Duque de Caxias por estar forçando a fechada das lojas, “extrapolando os limites do protesto”. Segundo ele, a corporação não deseja impedir a manifestação dos trabalhadores, mas estes também devem respeitar a ordem pública. Os líderes do Sindicato do Comércio Informal de Pernambuco irão se reunir ainda na tarde desta sexta-feira com representantes da Prefeitura do Recife. O coronel também afirmou que está tentando ajudar na intermediação entre os ambulantes da Dantas Barreto e o governo municipal.
Hospital da Restauração, edifício Holliday, pracinha de Boa Viagem, rua 7 de Setembro e, agora, hospital das Clínicas. Seguindo a política de higienização da PCR (Prefeitura da cidade do Recife), em diálogo direto com as demandas da Copa do Mundo de 2014, mais um território da cidade foi varrido e vários trabalhadores e trabalhadoras jogados no lixo.
A perseguição aos ambulantes não é isolada. Ela acontece ao mesmo tempo em que favelas são removidas e UPP’s instaladas no Rio de Janeiro, quando vários moradores são desalojados em Fortaleza, entre vários outros exemplos em todo o Brasil. Assim como na África do Sul às vésperas da Copa do Mundo de 2010, percebemos que o Brasil intensifica sua perseguição à pobreza e às organizações populares.
Voltando ao ocorrido, na manhã de ontem quase todos ambulantes foram surpreendidos com a chegada de um grande aparato policial por volta das 8:30. Baseando-se numa notificação feita há mais de um ano, a ordem era destruir o trabalho de mais de 20 famílias que ocupavam as calçadas do Hospital das Clínicas e garantiam alimentação para pacientes e funcionários há mais de 2 décadas. Dos comerciantes dessa área só um garantiu seu ponto de trabalho pois havia contratado um advogado isoladamente e conseguiu um “mandato de garantia de posse”.
A ação contou com a Polícia Rodoviária Federal e sua tropa de choque, o DNIT, a DIRCON e teve o apoio da prefeitura da cidade do Recife. Como de praxe a ação policial foi violenta e ilegal. Ao perceberem que os policiais não tinham os documentos necessários para efetuar o despejo, homens, mulheres, crianças, advogados e estudantes tentaram fazer um cordão para impedir a destruição das barracas. Também alguns entulhos foram colocados na via a fim de interditá-la e chamar atenção para a ação truculenta da polícia.
Sem hesitar a tropa de choque atirou balas de borracha indiscriminadamente, bombas de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral. O saldo foi mais de 10 feridos e cerca de 20 barracas destruídas. Alguns dos ambulantes chegaram a levar mais de 4 tiros, uma adolescente foi atingida e até a advogada dos ambulantes também feriu-se. Além disso a maioria dos tiros foram cruelmente disparados na região acima da cintura, quando no uso de armas não-letais deveria-se atirar só para intimidar ou visar as pernas. Já a polícia mente descaradamente alegando que revidou a agressão dos ambulantes e que as pessoas só foram atingidas porque se movimentaram, pois eles não visaram ninguém em especial.
Como ainda existem outros pontos de “comércio informal” ao redor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), esse foi o primeiro ataque aos ambulantes que trabalham na localidade. É preciso alertar que outros ataques virão. A fim de resistir e garantir seus pontos de trabalho vários ambulantes já estão se organizando e necessitam de todo apoio possível.
Recife Resiste!
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Bombas de efeito moral, spray de pimenta e dezenas de tiros com balas de borracha. A manhã desta quinta-feira em frente ao Hospital das Clínicas, na Cidade Universitária, foi permeada pela tensão entre comerciantes e a polícia. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, em parceria com a Prefeitura do Recife, iniciou a retirada das barracas irregulares que ficam no entorno da unidade. Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram acionados para conter os ânimos dos manifestantes.
No meio da confusão, vários manifestantes decidiram correr para dentro do Hospital. A Polícia também disparou vários tiros de balas de borracha e acabou ferindo cerca de 10 pessoas, entre elas, uma mulher que seria a advogada dos trabalhadores do local.
O trânsito na BR-101 precisou ser bloqueado por cerca de cinco minutos. No momento, os policiais estão a 50 metros dos manifestantes.
Os comerciantes dizem que receberam a notificação para a retiradas das barracas, mas alegam que não tem um novo local de trabalho.
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Comerciantes ambulantes retirados das ruas do centro do Recife fecharam, duramte cerca de meia hora, o tráfego nos dois sentidos da Avenida Conde da Boa Vista. Com carros de som, cerca de cem trabalhadores se concentraram na Rua do Hospício e caminharam até a avenida para prorestar contra a retiradas dos trabalhadores das ruas. A manifestação deixou o trânsito lento no centro.
De acordo com os manifestantes, um total de 120 camelôs já foram retirados das ruas Sete de Setembro e do Hospócio. Eles alegam problemas financeiros e exigem que a Prefeirura do Recife primeiro construa um shopping popular para relocar os ambulantes para só então tirá-los das ruas.
O projeto de requalificação do centro do Recife prevê ainda ações na Avenida Dantas Barreto. O assunto será discutido em uma audiência marcada para as 14h de hoje na Câmara Municipal. Uma comissão de 10 ambulantes vai se reunir com o vice-presidente da Câmara, Edmar Oliveira.
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Os ambulantes que atuavam no Centro da cidade serão recebidos logo mais às 15h30 pelo secretário de Planejamento, Amir Schvartz, na Prefeitura do Recife (PCR). Uma comissão formada por cinco representantes dos informais será responsável por expor e negociar as insatisfações da categoria. Os comerciantes chegaram ao local por volta das 11h desta quarta-feira (12) e o clima ficou tenso, pois eles foram recebido por policiais militares, que não permitiram a entrada dos manifestantes à sede da PCR. Logo ao chegarem ao prédio, os ambulantes informaram que só deixariam o local quando fossem recebidos pelo secretário ou pelo prefeito em exercício, Milton Coelho.
Os coordenadores do protesto informaram que um grupo de informais que atuava na Rua Maciel Pinheiro foi retirado do local esta manhã. Insatisfeitos, esses ambulantes fecharam durante alguns minutos a Maciel Pinheiro.
Mais cedo os vendedores ambulantes do Centro do Recife interditaram a Avenida Conde da Boa Vista para protestar contra a ação reordenamento urbano que está sendo realizada pela Prefeitura do Recife. Os comerciantes fecharam todas as faixas da via na altura da Rua do Hospício por aproximadamente 20 minutos.
Além dessa ação, os informais que não foram autorizados a trabalhar no centro proibiram os vendedores que foram legalizados pela prefeitura de abrir seus comércios no início da manhã desta quarta-feira.
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Em assembleia realizada nesta terça (11), ambulantes prometeram fazer uma passeata na manhã desta quarta-feira (12) em protesto pela falta de propostas concretas porparte da Prefeitura do Recife.
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Informal de Pernambuco, Elias de França, somente no Centro do Recife existem 300 comerciantes trabalhando, dos quais 110 fixavam ponto entre as ruas do Hospício e 7 de Setembro. “Nos tiraram do local de trabalho e nem ao menos apresentaram uma alternativa. Deveriam pagar dois salários mínimos aos que foram retirados da área, até que fique pronto o Shoppin Popular, prometido pela prefeitura”, explicou França.
Os ambulantes vão se concentrar a partir das 8h na Rua do Hospício e vão caminhar até a sede do prédio da prefeitura, no Bairro do Recife. “Caso as negociações não avancem, vamos mobilizar os 12 mil ambulantes que existem em todo o Recife, para um ato maior. O sindicato alerta: se eles vão radicalizar, a gente também vai”, ameaçou o sindicalista.
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Os ambulantes fecharam a Avenida Conde da Boa Vista. Além dos comerciantes informais das ruas do Hospício e Sete de Setembro e Avenida Dantas Barreto, o protesto ganhou o apoio dos estudantes, que reclamam do aumento das passagens de ônibus. Já os trabalhadores protestam contra ordenamento urbano, que está sendo feito pela Prefeitura do Recife e que acabou resultando na redução da quantidade de ambulantes nessas ruas do centro. Estão reunidos tantos os trabalhadores que não conseguiram a permissão para atuar na área, como os que foram liberados para permanecerem no local. Estudantes e trabalhadores negociaram com a Polícia Militar para deixarem a via fechada por pelo menos cinco minutos.
O protesto começou por volta das 17h, com um apitaço na Rua do Hospício. Depois, os ambulantes seguiram para a Avenida Conde da Boa Vista. A PM está de prontidão. Se for preciso, deverão atuar no protesto os policiais do 16º Batalhão e de Choque, além das especializadas como CipCães, Cavalaria e Rádio Patrulha.
Na manhã desta segunda-feira, equipes da PCR e policiais militares iniciaram ação de reordenamento na Rua do Hospício. Eles realizaram a retirada das placas e cartazes colocados de forma irregular nos estabelecimentos comerciais da área. A ação foi feita em acordo com o que determina a legislação que trata de propaganda e publicidade nas ruas da cidade. Além disso, também foi iniciado nesta segunda, o cadastramentos dos ambulantes que atuam na Rua do Hospício. Na via, existiam 137 vendedores, mas apenas 68 vão poder continuar trabalhando na área.
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A Prefeitura do Recife inicia nesta segunda-feira, na Rua do Hospício, as ações de urbanização. Os ambulantes não trabalharão na via hoje, eles foram encaminhados para a Gerência do Comércio Informal, no Cordeiro, onde deverão se cadastrar. Atualmente, existem 137 vendedores na área, mas apenas 68 vão permanecer.
Representantes dos ambulantes informaram que, por enquanto, não haverá protestos. Mas, ressaltaram que continuam negociando com o governo municipal a permanência de um número maior de vendedores.
Além disso, a prefeitura também realiza uma ação de limpeza da via e das calçadas. Estão sendo retiradas as placas e cartazes, que foram colocados de forma irregular na área. Uma equipe de 280 pessoas participa da ação, entre policiais militares, Prefeitura do Recife e Corpo de Bombeiros. O trânsito no local está um pouco lento.
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Próximo alvo do programa de reordenamento urbano da Prefeitura do Recife (PCR), a Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista, está servindo de tábua de salvação aos vendedores ambulantes que não foram contemplados na reorganização da Rua 7 de Setembro. À espera de um acordo entre a PCR e o sindicato da categoria, os camelôs decidiram não perder tempo e providenciaram novos pontos para continuar negociando. Após a instalação desses ambulantes, a Rua do Hospício se transformou numa espécie de feira livre aberta 24 horas todos os dias.
Durante a manhã e a tarde, predomina o comércio que já existia no local, como venda de CDs e DVDs, bijouterias, óculos de sol, bolsas, artesanato e eletrônicos. Quando as lojas do Centro fecham, esse comércio encerra suas atividades e abre espaço para o terceiro turno, formado, na maioria, por vendedores de lanches, espetinhos e frutas. As carrocinhas e os banquinhos ocupam as calçadas.
A coordenadora do programa Recife! Nosso Centro, Élida Dias, adiantou que está negociando soluções com a categoria. ´Estamos fazendo um levantamento das irregularidades`, explicou.
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Os manuais de redação e os livros sobre técnicas jornalísticas há muito já alertam para o uso da palavra pequena, porém forte, ‘caos’. Alegam que os jornalistas banalizaram o seu uso, significando ora situações rapidamente controladas, ora grandes desastres ou tragédias.
O ‘caos foi estampado hoje na capa do Diario de Pernambuco, se referindo ao protesto de ontem dos comerciantes informais, na Rua 7 de setembro, no Recife. Seguida ao ‘caos’, está a ‘guerr’a, como estão sendo representados os fatos que se relacionam às operações da PM, do Bope e da Marinha contra traficantes, como também aos ataques das milícias a ônibus e automóveis em alguns pontos da cidade do Rio de Janeiro.
Os representantes dos trabalhadores informais que atuam na Rua Sete de Setembro, no bairro da Boa Vista, se reuniram, nesta terça-feira, com o secretário municipal de Planejamento Urbano, Amir Schvartz. Esta segunda reunião também, serviu para tentar chegar a um acordo a respeito do projeto de urbanização do Centro do Recife.
A proposta apresentada pela Prefeitura é de aumentar para 61 e não mais 54 o número de ambulantes autorizados a trabalhar na área já a partir desta quarta-feira. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Informal de Pernambuco, Elias França, os trabalhadores informais que não conseguiram a autorização serão entrevistados e poderão ser relocados para boxes de mercados públicos.
A próxima rua a passar pela reestruturação e a do Hospício, também no bairro da Boa Vista.
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